Psicanálise: uma exploração profunda do universo psíquico no singular

" Volte seus olhos para dentro, contemple suas profundezas , aprenda primeiro a conhecer- se então compreenderá porque está destinado a ficar doente e, talvez evite a adoecer no futuro.”

(Sigmund Freud)

Adentrar no universo da psicanálise é embarcar em uma jornada fascinante de autodescoberta e compreensão mais profunda dos processos psíquicos de cada um. No coração desse método terapêutico está a busca pela compreensão integral do indivíduo, desvendando os desafios emocionais e promovendo uma transformação significativa. Seja para superar obstáculos pessoais, lidar com traumas do passado ou simplesmente aprimorar o autoconhecimento, a psicanálise emerge como uma ferramenta poderosa para quem busca uma abordagem holística para o desenvolvimento pessoal.

A psicanálise:

1. É um método particular de tratamento psíquico: desenvolvida pelo Neurologista e Psiquiatra austríaco Sigmund Freud, essa abordagem de tratamento vai além das camadas superficiais do comportamento, explorando os recônditos do inconsciente e desvendando os mistérios que moldam nossas emoções e ações. Ao lançar luz sobre os processos mentais muitas vezes imperceptíveis, a psicanálise oferece um insight valioso sobre as raízes de nossos padrões de pensamento e relacionamentos. Conta com a associação livre, por parte do paciente, e da interpretação, por parte do psicanalista. Ocorre através da fala. De acordo com Lacan, é a ciência da linguagem habitada pelo sujeito.
   

2. É um modo para tratar o sofrimento humano: o sofrimento tende a restringir a capacidade criativa de todo o psiquismo, são produções que inibem as experiências expansivas. Na análise, há a provocação de uma possibilidade de mudança. Ensina a poupar despesa psíquica: possibilita ao sujeito ultrapassar as limitações e defesas internas. Assim, o sujeito pode, gradualmente, se desvencilhar do excesso do mal-estar psíquico que restringe seu psiquismo.
   

3. É um saber transformador: fundamenta-se na libertação de alguém de seus sintomas, inibições, entre outros, visando devolver ao paciente grande parte de sua independência, despertar seu interesse pela vida e ajustar suas relações com as pessoas que lhe são importantes. Faz com que o sujeito tenha direito de participar da vida, levando a ele a capacidade de agir e aproveitar sua existência.
   

4. É um campo de estudo e investigação: pode ser definida como um saber que se reinventa, frente a uma adaptação entre prática clínica, teoria e sociedade. Ampara-se sob a arte e a cultura. Acompanha os efeitos das produções atuais, tais como: as interações com a tecnologia, as formas de expressividade e linguagem, os saberes contemporâneos, os referenciais da época, a lógica do consumo, as novas formas das interações sociais, a produção de novos critérios de reconhecimento, as psicopatologias/os sofrimentos psíquicos dos sujeitos em seu tempo.
   

Está aberta e é recomendada àqueles que desejam visitar aspectos mais profundos de si, desenvolvendo outra ótica e plano de ação sob suas próprias vivências. Promove ao sujeito a produção de um saber acessível, empático e transformador.